Small Scale Farmers Cool the Planet

Fair World Project: “Small-Scale Farmers Cool the Planet.” A 17-minute documentary highlighting the role of industrial agriculture in climate change while expounding on how small farmers are combating the climate crisis through regenerative organic agriculture.

Watch More Videos on Fair World Project’s Youtube Channel

Take Action: Write President Obama and tell him the time for climate action is now and supporting and safeguarding small farmers is the way to do it.

Vandana Shiva: A rota para uma mudança climática imprevisível

Precisamos de flexibilidade, resiliência e adaptação para uma nova realidade.

Estamos diante de duas crises em escala planetária: mudanças climáticas e extinção de espécies. Nossos atuais modos de produção e consumo, que começaram com a Revolução Industrial e se agravaram com advento da agricultura industrial têm contribuído para ambas. Se não forem tomadas medidas para reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), podemos experimentar um catastrófico aumento de 4°C na temperatura até o final do século. Mas a mudança climática não causa apenas o aquecimento global. Ela está intensificando as secas, inundações, ciclones e outros eventos climáticos extremos, como testemunhamos em diversas partes do mundo.

Nunca tínhamos ultrapassado as 280 ppm (partes por milhão) até a Revolução Industrial e os atuais níveis de CO2 (dióxido de carbono) ultrapassaram as 400 ppm. O óxido nitroso (N2O) e o metano são GEE, como o CO2, só que mais potentes. De acordo com o Relatório da Convenção sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), o N2O tem cerca de 300 vezes mais potencial para causar o aquecimento global do que o CO2, enquanto que o metano é em torno de 20 vezes mais forte. As emissões de óxido nitroso e de metano aumentaram dramaticamente devido à agricultura industrial. O óxido nitroso é emitido através do uso de fertilizantes nitrogenados sintéticos e o metano é emitido a partir das atividades pecuárias que produzem leite, carne e ovos.

A Conferência da Organização das Nações Unidas de Leipzig sobre os Recursos Fitogenéticos, em 1995, avaliou que 75 por cento da biodiversidade do mundo havia desaparecido na agricultura devido à chamada Revolução Verde (programa da Fundação Rockefeller liderado pelo agrônomo estadunidense Norman Ernest Borlaug) e ao advento da agricultura industrial. O desaparecimento de polinizadores e organismos benéficos ao solo é outra dimensão da erosão da biodiversidade devido à agricultura industrial.

Mudanças climáticas, agricultura e biodiversidade estão intimamente ligadas. O avanço das monoculturas e aumento no uso de fertilizantes químicos, combinados com a destruição de habitats, têm contribuído para a perda da biodiversidade, que faria o sequestro de gases de Efeito Estufa. Monoculturas químicas, mais vulneráveis ao fracasso no contexto de um clima instável, não são sistemas nos quais podemos confiar para garantir alimentos em tempos de incerteza. O processo de adaptação às alterações climáticas imprevisíveis requer diversidade em todos os níveis e, sistemas biodiversos não são apenas mais resistentes às mudanças climáticas, como também mais produtivos em termos de nutrição por hectare.

A humanidade estava informada e não adotou medidas destinadas a evitar às crises do clima e da biodiversidade. Na RIO-92, a comunidade internacional assinou dois acordos juridicamente vinculativos: as Convenções sobre o Clima e Biodiversidade; ambas embasadas no conhecimento das ciências ambientais e nos crescentes movimentos ecológicos. Um deles foi a resposta científica ao impacto da poluição dos combustíveis fósseis, o outro foi a resposta científica à erosão da biodiversidade devido à propagação de monoculturas industriais e químicas, bem como à poluição genética causada por organismos geneticamente modificados (OGM).

Leia mais

Para ONU, agricultura convencional não combate a fome

Diretor-geral da FAO admite que o modelo de produção atual precisa ser revisto; agroecologia é uma das ferramentas mais eficientes contra as mudanças climáticas, além de garantir segurança alimentar

“O modelo agrícola de produção que predomina hoje não é adequado para responder aos novos desafios da segurança alimentar no século 21 e nem à necessidade de um produção sustentável, inclusiva e resiliente”, disse o brasileiro José Graziano, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Fórum de Agricultura e Mudanças Climáticas realizado em Paris no final de fevereiro. “Uma vez que a produção não é uma condição suficiente para a segurança alimentar, isso significa que o modelo atual de produção não é mais aceitável”, continuou ele.

A organização reconhece que a agricultura convencional não previne a degradação dos solos e a perda de biodiversidade – e ambos são essenciais, especialmente para futuras gerações. “Esse modelo precisa ser revisto. Precisamos de uma mudança de paradigmas”, completou Graziano.

Segundo dados da FAO, o número de famintos crônicos foi reduzido em 100 milhões de pessoas na última década, mas ainda se contabiliza 805 milhões de pessoas sem o suficiente para comer. “Aumentar a produção não significa acabar com a fome. Está evidente que toda a produção do mundo já é suficiente para alimentar toda a população do planeta. No entanto, a fome segue sendo um problema”, afirmou Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de agricultura e alimentação do Greenpeace no Brasil. “O desafio está na distribuição do que é produzido, no acesso aos meios de produção agrícola e na produção de alimentos para pessoas sem destruir o planeta”.

A agricultura tem um enorme papel para desempenhar na segurança alimentar, seja em resiliência para os efeitos das mudanças climáticas como também reduzindo as emissões globais de gases de efeito estufa provenientes do homem.

Prova disso é o estudo Cool Farming (em inglês), de 2008, escrito pelo Professor Pete Smith, que desenvolve estudos para o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o documento, os fertilizantes químicos à base de nitrogênio – que são a maioria dos fertilizantes usados hoje pela agricultura convencional – são grandes responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa provenientes da agricultura, tanto durante sua fabricação como na aplicação desses produtos.

Leia mais

A solução das alterações climáticas está nas nossas terras

[ English | EspañolFrançais ]

É essencial reconhecer aos camponeses e às comunidades indígenas o controlo sobre os seus territórios. Só assim poderemos enfrentar a crise climática e alimentar crescente que vive a população mundial.

No momento em que os governos convergiam na Conferência sobre Alterações Climáticas da ONU em Lima, no Perú, o brutal assassinato do ativista indígena peruano Edwin Chota e de outros três homens do povo ashanika no passado mês de setembro realçaram a relação entre deflorestação e direitos indígenas. A verdade é muito clara e está à vista: a maneira mais eficaz de prevenir a deflorestação e os impactos climáticos é reconhecer e respeitar a soberania dos povos indígenas sobre os seus territórios.

Os violentos conflitos agrários no Perú também fazem sobressair outro assunto de igual importância para a crise climática e que já não se pode ignorar: a concentração de terra nas mãos de umas quantas pessoas.

É imprescindível reconhecer aos camponeses e às comunidades indígenas o controlo sobre os seus territórios. Só assim poderemos enfrentar a crise climática e alimentar face à crescente população mundial.

No Perú, as pequenas quintas, com menos de 5 hectares, representam 78% de todas as quintas no país, mas ocupam menos de 6% das terras agrícolas. Esta figura perturbadora reflete a situação global. Globalmente, as pequenas propriedades representam 90% de todas as quintas, mas ocupam menos de um quarto das terras agrícolas. Isto são más notícias para a crise climática.

Leia mais

Der Mist muss wieder auf das Feld

Der Agronom Hans Rudolf Herren kritisiert private Gewinne auf Kosten der Böden

Der Agronom Dr. Hans Rudolf Herren promovierte über biologische Schädlingsbekämpfung und bekämpfte dann in Afrika einen Maniok-Schädling mit Wespen und Marienkäfern – sehr erfolgreich. Dafür erhielt der Schweizer 1995 den Welternährungspreis. Mit dem Preisgeld gründete er die Stiftung Biovision, die ökologische Anbaumethoden in Afrika verbreitet. Herren ist auch Mitautor des Weltagrarberichts. 2013 erhielten Herren und seine Stiftung den alternativen Nobelpreis.

NATURFREUNDiN: Herr Herren, Erosion und Bodendegradation haben nach Berechnung der University of Washington seit 1945 weltweit mehr als 14 Millionen Quadratkilometer Ackerland vernichtet – so viel wie die Landfläche von China und Indien zusammen. Aber erst 2015 haben die Vereinten Nationen das Internationale Jahr des Bodens ausgerufen. Wurden die Böden zu lange vernachlässigt?

Hans Rudolf Herren: Ja, das ist ein bisschen spät. Aber es ist nie zu spät, um etwas Gutes zu tun. Vor allem nach dem internationalen Jahr der Klein- und Familienbauern im vergangenen Jahr passt das ganz schön zusammen.

NFiN: Sie reden oft mit Experten und Entscheidungsträgern. Was kann das Internationale Jahr des Bodens überhaupt für den Bodenschutz leisten?

HRH: Es ist immer wichtig, die Leute zusammenzubringen. Wir wissen, wie Bodenschutz aussehen sollte. Wir kennen die Probleme und auch die Lösungen. Doch wir müssen uns fragen, was der Umsetzung im Wege steht. Beim Bodenschutz sind das vor allem die Privatinteressen und die Konsumenten, die nicht bereit sind, einen angemessenen Preis zu zahlen.

NFiN: Was ist das Problem mit dem Privatsektor?

HRH: Die Privatinteressen gehen nicht in dieselbe Richtung wie die gesellschaftlichen Interessen. Bei den Böden geht es darum, immer mehr auf immer weniger Böden zu produzieren. Das heißt, man muss mehr Düngemittel und Chemie einsetzen und man braucht auch mehr Wasser. Und das geht alles in die falsche Richtung. Einerseits soll immer billiger produziert werden, weil die Konsumenten billige Nahrung nachfragen und wenig bezahlen wollen. Auf der anderen Seite stehen die externen Kosten, die dann auf die Gesellschaft verteilt werden müssen. Aber die Industrie wird größer und größer und streicht immer höhere Profite ein. Der „Elefant im Zimmer“ ist immer der Privatsektor, der so viel Gewinn wie möglich herausholen will.

Lies mehr

Fao e Francia: includere l’agricoltura nel dibattito globale sul cambiamento climatico

Secondo il direttore generale della FAO, José Graziano da Silva, e il ministro dell’agricoltura francese, Stéphane Le Foll, «Tutti i paesi dovrebbero impegnarsi a garantire un accordo ambizioso per affrontare il cambiamento climatico, mettendo la sicurezza alimentare e l’agricoltura al centro del dibattito. In caso contrario si metteranno a rischio i recenti progressi compiuti nella lotta contro la fame nel mondo.
Da Silva e Le Foll hanno lanciato insime questo appello nel corso di un evento collaterale del Comitato per la Sicurezza Alimentare Mondiale (CFS) in corso a Roma e hanno esortato i Paesi a «trovare un accordo su come combattere il cambiamento climatico in vista della conferenza delle Nazioni Unite, COP21, che si terrà a Parigi dal 30 novembre all’11 dicembre 2015».

Da Silva ha detto: «Ho accolto con piacere la recente adozione da parte della comunità internazionale dell’Agenda per lo sviluppo sostenibile 2030, che include l’eliminazione della fame e della povertà estrema. Ma il raggiungimento di questi obiettivi richiede un “cambiamento di paradigma” verso sistemi agricoli e alimentari più produttivi e inclusivi, e maggiormente adattati al cambiamento climatico. Siamo in grado di porre fine alla povertà estrema e alla fame entro il 2030. Sappiamo ciò che funziona e abbiamo gli strumenti per farlo, ma sappiamo che il cambiamento climatico minaccia di sviare i nostri sforzi.  Sta già avendo un impatto sulla sicurezza alimentare e rendendo eliminazione della fame ancora più difficile. Crediamo che l’agricoltura in senso lato – incluse la silvicoltura, la pesca e l’acquacoltura – può e deve svolgere un ruolo centrale nell’affrontare il cambiamento climatico, in particolare nell’adattamento al suo impatto, come la scarsità d’acqua, la salinità del suolo, l’aumento di parassiti e di malattie delle piante e animali».

Le Foll ha sottolineato che «Se i leader del mondo non riusciranno a trovare un accordo su tangibili obiettivi concreti per frenare il riscaldamento globale, ogni uomo e ogni donna del pianeta dovranno sopportarne le conseguenze» Il ministro francese ha fatto notare che «L’agricoltura viene spesso vista come un problema per il suo ruolo nelle emissioni di gas serra» e ha evidenziato «La necessità di compiere progressi con tecniche che ci permettano di essere più economici e consumare meno energia. Ma chi guarda all’agricoltura non può semplicemente sedersi e risolvere il problema con misure scientifiche, perché la tecnologia deve essere combinata con l’aspetto sociale. Dobbiamo rivedere il nostro modello agricolo per adattarsi a ogni ecosistema, abbiamo bisogno di una rivoluzione che utilizzi meccanismi naturali per favorire la produzione».

Graziano da Silva ha  ricordato che «I più poveri e vulnerabili del mondo – circa l’80% dei quali vive in zone rurali – sono i più colpiti dagli effetti negativi del riscaldamento globale che comporta siccità e inondazioni. Mentre queste popolazioni come le famiglie di contadini, di pastori, di pescatori e le comunità forestali sono fortemente dipendenti dalle risorse naturali e sono i primi a soffrire a causa di shock correlati alle condizioni climatiche, sono i meno responsabili del cambiamento climatico e non possono essere quelli che devono sostenerne i costi». Poi ha sollecitato «Maggiori politiche e investimenti mirati ad adattare l’agricoltura all’impatto del cambiamento climatico, come ridurre la deforestazione e il sovra-sfruttamento della pesca, migliorare la fertilità del suolo e produrre minori emissioni. La FAO da parte sua è pronta ad aiutare i Paesi attraverso le sue attività come l’agro-ecologia, un’agricoltura intelligente sotto il profilo climatico, una gestione costiera integrata, una gestione del territorio sostenibile e un restauro del paesaggio forestale, ha affermato».

Per saperne di più

Cambiamento climatico e sistema alimentare

Introduzione

Con questo documento di posizione Slow Food intende presentare la correlazione tra il sistema alimentare e gli attuali cambiamenti climatici e descrivere le vie possibili per affrontare la crisi climatica attraverso le pratiche eco-sostenibili da adottare durante l’intera catena alimentare, “dalla terra al piatto.” Cominceremo con la definizione del rapporto esistente tra cibo e clima, fornendo una rapida panoramica delle questioni fondamentali e delle prove statistiche, per cercare di comprenderne meglio le potenziali problematiche. A questo scopo, la prima parte fornirà un introduzione sui principi guida della filosofia Slow Food spiegando in che modo l’associazione è coinvolta nelle tematiche ambientali, mentre la parte centrale del documento presenterà l’approccio di Slow Food sulla produzione e sul consumo alimentare per far fronte alle conseguenze dannose per il clima. La parte conclusiva diogni capitolo, intitolata “Slow Food in azione”, descriverà le buone pratiche adottate da Slow Food per ciascun tema.

1. Cibo e clima

1.1 Di quale sistema alimentare stiamo parlando?

Il modello agroalimentare industriale moderno, che si è affermato negli ultimi 50 anni, può avere portato a un’aumentata produttività nell’immediato, ma l’impatto ambientale è stato devastante: inquinamento, erosione del suolo, danni al paesaggio, riduzione delle risorse energetiche e una complessiva perdita della diversità, sia biologica che culturale.1 In base a questo modello, la produzione agricola ha assunto le caratteristiche dell’industria, cambiando forma e diventando industria agroalimentare. I segni distintivi di questo sistema, ovvero il crescente utilizzo di derivati del petrolio (fertilizzanti e pesticidi, carburante per le attrezzature agricole), la produzione limitata a certe varietà vegetali, la diffusione delle monoculture, soprattutto per garantire l’alimentazione animale, hanno causato gravi conseguenze per l’ambiente e compromesso la sopravvivenza economica dei piccoli produttori.2

Scarica il rapporto

Agroecologia: l’agricoltura del futuro che è già qui!

Autori: Olivier De Schutter e Steve Gliessman.

Traduzione: Resilienza Verde

Usare misure di successo sbagliate, porta inevitabilmente ad adottare soluzioni sbagliate. In economia in generale, il mero perseguimento della crescita del PIL rimane uno degli strumenti principali usato dai decisori politici per valutare il progresso. Questo ha motivato strategie economiche che hanno portato a incrementi del PIL nel breve periodo, ma in modi che hanno danneggiato l’ambiente e svantaggiato molti gruppi della società.

I sistemi alimentari non sono diversi. Se le misure del progresso sono troppo ristrette o troppo concentrate sul breve periodo, la prospettiva di lungo periodo ne soffrirà. Nei sistemi alimentari, il successo è spesso ridotto a rese aumentate, produzione netta e calorie nette disponibili a livello globale. Più è meglio e la quantità batte la qualità.

Questo permette che molti fattori cruciali passino inosservati. Quanto resilienti sono i raccolti rispetto agli shock ambientali e alla diffusione di malattie? Quanto variano di anno in anno? Dove e a chi il cibo è reso disponibile e con quale contenuto nutritivo? Quanto bene questi sistemi preservano le risorse naturali per il futuro? Quanta occupazione generano e a quali condizioni? I consumatori sanno da dove arriva il loro cibo e come è stato coltivato?

Anche se alcune proposte sono state fatte per colmare questa lacuna, non c’è ancora consenso su un metodo di misurazione che possa tenere conto globalmente di questi fattori. Ma abbiamo esempi di sistemi alimentari e agricoli che sono capaci di sostenere, stabilizzare e migliorare i raccolti, tutelare l’ambiente, creare forme di impiego dignitose e assicurare il sostentamento; e al tempo stesso fornire cibi vari e ricchi di nutrienti, là dove questi sono più necessari.

Per saperne di più

Biochar라고 느린 릴리스 비료로 적용 작물 수확량과 쌀 논 토양에서 메탄 배출의 변화

논토양에서 메탄발생은 농업부문 전체 온실가스 배출 량의 약 5~30%를 차지하고 있다(Houghton et al. 1990).

토양에서의 메탄 발생은 절대 혐기조건에서 유기물이 메탄 생성균에 의해 분해되면서 일어나므로 논토양에서 의 물관리 및 유기물 관리조건은 메탄발생에 있어서 주 요한 인자로 작용한다(Le Mer and Roger 2001). 우리나라 는 2020년까지 BAU(Business As Usual) 대비 30%의 온 실가스 감축을 공표하였고 이에 따라 농업부문도 7.4% 만큼의 배출량 저감을 이행해야 하므로(RDA 2010) 논 토양에서의 메탄발생 저감기술의 개발은 국가적으로도 중요한 과제라 할 수 있다.

논토양에는 볏짚을 환원하거나 녹비작물을 재배함으 로써 반복적 경작에 따른 토양의 질 저하를 방지하는 관리방법이 널리 적용된다 (Shin et al. 2003; Yang et al. 2010). 그러나 이러한 유기물의 투입은 재배기간중에 메 탄발생의 증가를 가져오게 되므로 온실가스 저감 측면 에서 순배출의 증가를 가져올 수 있다. 온실가스 배출을 저감하면서 동시에 토양 질의 개선을 가져올 수 있는 관리 방법으로 바이오차르라는 물질의 논토양 투입이 제안되고 있다 (Liu et al. 2011; Yu et al. 2013). 바이오차 르란 유기물을 산소를 차단한 상태에서 열분해한 부산 물을 말하는데, 바이오차르에 포함된 탄소는 화학적으로 매우 안정하여 미생물이 잘 분해하지 못하므로 탄소 저 장효과를 갖고 있고, 바이오차르의 다공성 성질로 인해 오염물질이 흡착되어 정화효과를 보이기도 하며, 수분이 나 비료 보유력이 증대되어 궁극적으로 작물의 생산성 이 높아진다고 보고된다 (Lehmann et al. 2006; Novak et al. 2009; Laird et al. 2010). 바이오차르의 이러한 긍정적 효과와 더불어 추가적으로 바이오차르의 토양투입이 논 토양에서 메탄발생을 저감하게 된다면 기후변화 완화와 생산성 증가를 동시에 기대할 수 있는 지속가능한 농업 관리 전략으로 자리잡을 수 있을 것이다.

바이오차르 투입에 따른 메탄발생의 변화는 Rondon et al. (2005)Karhu et al. (2011) 등에 의해 보 고되었는데, 이는 바이오차르를 토양에 투입함에 따라 토양의 수 분보유력이 증대되고 이로인해 동일한 수분함량에서도 호기성 공극이 많이 확보되어 호기성 메탄산화균의 활 동이 증대된 것으로 설명하였다. 한편, 논토양에서 비료 시용에 따른 메탄발생량의 변화는 비료의 종류 및 시비 량, 토양 유기물 함량 등에 따라 상이하게 보고되고 있 다. Banger et al. (2012)은 155개의 논토양에서 질소비료 시비에 따른 메탄발생량의 변화를 정리한 메탄연구에서 1 kg 질소 투입당 약 0.27 kgCH4 ha-1 season-1만큼 증가 한다고 밝혔다. 질소비료 투입에 따른 토양 메탄발생량 증가 메카니즘으로는 두 가지를 제안하였는데, 하나는 메 탄산화균이 분비하는 효소인 methane mono-oxygenase는 기질 특이성이 낮아 NH3 및 NH4+을 산화하는 ammonium mono-oxygenase처럼 작용할 수 있으므로 (Hanson and Hanson 1996) 메탄의 산화가 저해되어 메탄발생이 증가하는 것이고, 다른 하나는 질소비료 시용에 따라 작 물의 생산량이 증가하여 토양으로 유입되는 탄소기질의 양이 증가하므로 메탄생성균의 활성도가 촉진되는 것이 다. Ko et al. (2002)의 연구에 따르면 요소, 유안, 완효성시 비의 세 가지 질소비료에 따른 메탄 배출량을 관찰했을 때 요소 시비구 대비 유안 시비구에서 메탄 배출량이 31.6%, 완효성시비 시비구에서 1.1% 감소하였다고 보고 되었다. 또한 국립식량과학원에서 1998년에서 1999년 질소비료 종류별 메탄 배출량을 비교하기 위하여 요소, 황산암모늄, 완효성 비료를 각각 시용한 결과 요소 (329 kg ha-1 year-1)>황산암모늄(303 kg ha-1 year-1) >완효성 비료(264 kg ha-1 year-1) 순으로 메탄 배출량이 변화하였 다고 보고하였다.

본 연구에서는 논토양에 바이오차르 및 질소를 포한 함 완효성화학비료를 시용함으로써 변화하는 메탄 발생 량을 조사하였다. 메탄 발생량과 작물생산량의 변화를 함께 연구함으로써 실용적인 바이오차르 및 화학비료 관리방안을 제안할 수 있도록 하였다.

계속 읽기

식량 위기 부추기는 기후변화

유엔의 지원을 받고 있는 기후변화에 관한 정부 간 협의체인 IPCC는 기후변화로 인해 2030년부터는 식량난이 본격화할 것으로 전망했다. 기온의 상승은 지금껏 인류를 먹여 살려온 핵심 작물의 생산을 감소시켜 빈곤층을 더욱 두텁게 하고, 선진국들에도 포도주나 커피와 같은 기호품 생산에 문제를 일으킬 것으로 내다봤다. 기후의 변화로 세계 인구를 먹여 살리는 일이 한층 어려워지게 된 것이다.

온도 상승, 식량안보에 막대한 타격

전 세계적인 쌀 재배국인 태국의 경우 지난 홍수로 인해 도심에 고인 물이 빠지는 데 무려 3개월의 시간이 걸리면서 쌀 수확량에 직격탄을 맞았는데, 이는 결과적으로 전 세계 식량수급문제에 영향을 미쳤다. 우리나라는 비교적 식량안보 수준이 양호한 것으로 평가 받고 있지만, 국가 전체의 자급률이 낮다는 점에서 관련 논의에서 자유로울 수 없다.
IPCC는 지구 온난화가 밀과 옥수수 생산량에 부정적 영향을 주며 이는 곡물가 인상으로 이어질 것으로 내다봤다. 연구결과 평균기온이 20세기보다 2도 이상 상승할 경우 2030년 이후 밀 수확량은 10년마다 2%, 옥수수 수확량은 1% 감소하며 수자원 확보에도 타격이 있을 것으로 예측했다. 보고서는 이와 관련한 세계경제 손실액을 소득의 0.2~2.0%(약 1400억~1조 400억 달러)로 추산했다.
다만 열대 및 온대지역에서 작물 수확량은 감소할 것으로 전망되지만, 반대로 일부 지역에서는 작물의 수확량 증가에 따른 혜택을 볼 수도 있다고 했다. 실제 미국과 유럽 북부, 중국 만주 등 일부 지역에서는 농업 생산량이 증가했지만, 나머지 지역들에서는 생산량 감소가 이어지고 있다. 미국 중남부 지역과 멕시코의 경우 열대성 풍토병으로 인해, 남미와 유럽 남부, 인도와 중국, 호주 남부 지역에서는 빈번한 홍수와 가뭄으로 인해, 아프리카 전역은 급속한 사막화 현상으로 인해 농산물 생산이 급격히 감소하고 있다는 것.또한 IPCC는 지구 온난화가 세계적인 식량 안보에 영향을 미치는 것은 물론 기후 변동으로 수자원 확보 경쟁을 격화시켜 분쟁 위험을 간접적으로 높여 각국의 안보 정책에도 영향을 초래할 것이라고 경고했다.
이런 재앙을 막기 위해서는 평균 기온이 2도 이상 상승하지 않도록 대응책과 배출 삭감책을 병행, 국제사회가 노력해야 한다며 세계 지도자들에게 정책 변화를 촉구하기도 했다.

자세히보기